Ação faz parte da estratégia de prevenção à leishmaniose; equipes da Secretaria de Saúde também promoveram ações de combate à dengue
A Secretaria de Saúde de Barra Mansa, através da Vigilância Ambiental, realizou nesta quarta-feira, dia 08, no São Francisco, a coleta de sangue em cães para análise de detecção da leishmaniose. A cidade possuiu reconhecimento nacional no serviço de prevenção à doença. Durante a ação, os moradores foram orientados para que o município siga com a baixa incidência. Paralelamente à atividade, aconteceram visitas das equipes de combate à dengue às residências do bairro.
De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Antônio Marcos, a realização da coleta é de suma importância. “A triagem que realizamos aqui, acontece em todo o município. Isso nos ajuda a identificar possíveis cães com a doença. Após a coleta ser feita, nós levamos o material para o laboratório da Vigilância, onde é feito o primeiro exame. Caso algum seja positivo, encaminhamos a amostra para a cidade do Rio de Janeiro, para o laboratório Lacen. Se a doença for confirmada, repassamos os resultados para os tutores dos animais a fim de que eles tomem as devidas providências”, explicou Antônio Marcos.
O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental explicou que a cidade possuiu reconhecimento nacional e um serviço bem avançado em relação à prevenção à doença. “O município de Barra Mansa é destaque na região Sudeste. Estamos entre os primeiros no diagnóstico de LVC (leishmaniose visceral canina). Lembrando que a doença pode ser registrada em gatos também, mas os casos são mais raros nestes animais”.
Durante a ação no São Francisco, os moradores receberam orientações para que a cidade siga com baixa incidência da doença. “É essencial que os moradores, principalmente os que residem próximo a áreas rurais, mantenham os quintais limpos, pois a doença é transmitida através de um vetor – inseto alado conhecido como mosquito-palha, que se reproduz na matéria orgânica, como restos de frutas, comidas e folhas em decomposição. Outra forma de proteção é a coleira com inseticida repelente nos animais, que dura em torno de três meses”, explicou o chefe de equipe de campo de Zoonoses, Hamilton José.
O presidente da Associação de Moradores do bairro São Francisco, Renato Olímpio, o Renatinho do Vilazio, comentou sobre a ação na comunidade. “Esse trabalho é de extrema importância. No nosso bairro existem muitas famílias carentes, sendo que a maioria possui cachorro em casa e não tem condições de manter certos cuidados com os animais, como de estar levando sempre ao veterinário. Além da coleta de sangue, as orientações que eles receberam são muito importantes para a prevenção”, disse Renatinho, agradecendo também a visita das equipes de combate à dengue às residências da localidade.
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