Brasão do Município de Barra Mansa

Data de criação: 15 de outubro de 1957

Autoria: Sálvio Ribeiro do Val / José Carlos Franco Faria

Oficializado em 16 de setembro de 1970 – Deliberação N° 1.045

Art. 1º – Fica oficializado o Brasão do Município de Barra Mansa, assim apresentado:

Tendo Barra Mansa sido fundada sob a égide de São Sebastião, é obvio que em seu brasão figure uma alegoria referente ao mesmo, assim como, outra, lembrando geograficamente a sua origem, já que o nome é expressivamente geográfico, (Barra Mansa); figura a paisagem predominante, o que deu origem ao nome da cidade.

Figura também uma alegoria referente ao Barão de Ayuruoca, doador da gleba em que se encontra a cidade oriunda da Capela de São Sebastião.

Em outro quartel figura em três faixas distintas as diversas fases econômicas por qual passou Barra Mansa; a agrícola, a pecuária e a industrial.

O escudo português, por nossa origem portuguesa, aquartelado, para melhor distribuição das peças.

No primeiro quartel, em fundo púrpura (púrpura era a cor da autoridade romana, e sendo São Sebastião militar romano, sacrificado por suas convicções cristãs, é de importância que esse detalhe figure na montagem do escudo). Sobre esse quartel as três setas (em ouro), que sacrificaram aquele Santo; isto porque a cidade foi criada na Capela de São Sebastião. No segundo quartel, entre a Serra do Mar e da Mantiqueira, essas em sinople (verde), o Rio Paraíba do Sul recebendo o Rio Barra Mansa, ambos em prata. O céu, nesse quartel, em prata, com um sol flamante, em púrpura. Esse símbolo significa que assim como o sol é o centro de um sistema planetário, Barra Mansa, é o centro de um sistema político-econômico.

No quartel de baixo, à esquerda, as três fases econômicas de Barra Mansa: a primeira em campo de ouro uma charrua em preto, lembrando o período de ouro da agricultura; no segundo em campo de prata, uma vaca em alaranjado, lembrando a fase da pecuária;

e a terceira, em ouro, uma roda dentada em preto, lembrando a nova fase do progresso, a fase industrial.

No último quartel, em campo azul (a cor da lealdade), qualidade imprescindível aos “barões” um escudo de prata, encimado por um elmo (também distintivo dos próprios barões) também em prata; no escudo uma cruz de Cristo.

Sobre o escudo um castelo em ouro, com quatro torres, sendo uma de frente e duas de lado, vistas pela metade. A quarta não é visível.

Sob o escudo, uma faixa em prata com o lema Paz-Justiça-Trabalho, em latim Pax-IVS-Labor.

Dois festões guarnecem o escudo. Um é um feixe de canas em flor, outro um ramo de café frutificado, produtos agrícolas que já sustentaram a economia de Barra Mansa e ainda contribuem para a economia do Brasil.