Fátima Lima falou sobre o mês de conscientização sobre as causas raciais

Em alusão ao Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, celebrado nesta quinta-feira, dia 25, a vice-prefeita de Barra Mansa, Fátima Lima, participou de um debate sobre o tema no Hospital da Mulher, no Ano Bom. Estiveram presentes médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiras da unidade, além de Joelma Martins da Silva – técnica de Referência do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), que trabalha com foco na violência doméstica.

A vice-prefeita, Fátima Lima, abriu a reunião falando um pouco da sua própria experiência na luta contra o racismo e a violência da mulher. “Novembro é o mês de conscientização, de reflexão e de crescimento. Eu agradeço a Deus por ter o privilégio e a oportunidade de estar em vários lugares, podendo assim dizer, que a gente precisa combater a discriminação de todas as formas no nosso país, qualquer tipo de preconceito e, neste mês damos a ênfase no preconceito racial”.

A técnica de Referência do CREAS falou sobre a importância da vice-prefeita compartilhar suas histórias com outras mulheres. “É muito importante esse espaço de reflexão até porque as pessoas não têm consciência do que é o preconceito e essa violência contra a mulher. A vice foi bem enfática e esclareceu bem a vivência que ela teve”, pontuou Joelma Martins.

A diretora do Hospital da Mulher, Fernanda Chiesse, destacou que a unidade de saúde é referência no tratamento da saúde da mulher na região. “Nosso foco é cuidar e atender todas as mulheres do município, e realizar também uma conscientização para a importância e o acolhimento delas”.

A médica do hospital, Janaina Henriques, falou sobre a assistência dada aos pacientes e aos funcionários. “Aqui na unidade nós estamos sempre na tentativa de melhorar a qualidade de vida de todos que prestamos assistência, e a gente entende que a consciência negra e a não-violência à mulher fazem parte do nosso trabalho de prevenção e melhoria da nossa comunidade”.

Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados através do telefone 180. Pedidos de socorro, através do Disk 100.

 

Fotos: Paulo Dimas