Ação teve o objetivo de motivar e mostrar aos abrigados que é possível recomeçar a vida

A Prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), realizou na manhã deste sábado, dia 16, um evento intitulado “Histórias que inspiram”, no Abrigo Municipal Pinguilim, no bairro Siderlândia. Durante o encontro, houve depoimentos de pessoas que já estiveram em situação de vulnerabilidade, abrigadas ou acolhidas por instituições e que conseguiram superar as dificuldades, conseguindo recolocação profissional, moradia própria e melhor qualidade de vida. Foram elas: Melca de Aquino, Gilson Inácio, Wesley da Silva, Osvaldo José dos Santos, Rodrigo Seixas e Claudionor de Almeida.

Em seguida, todos desfrutaram de um delicioso café, assistiram a uma apresentação de capoeira do mestre envergado e, por fim, participaram da brincadeira Coelho na Toca, comandada por Graciele Machado.

A assistente social e organizadora do evento, Selma Heloísa da Silva, explicou de onde surgiu a ideia do evento e o objetivo dele.
– A partir de uma conversa que tive com o meu esposo, eu me dei conta de que eu tinha inúmeras histórias inspiradoras ao meu redor. O nome ‘Histórias que inspiram’ surgiu porque são histórias de pessoas comuns, pessoas como nós, que superaram as dificuldades e resgataram a sua dignidade. É um evento de grande importância, porque nós temos aqui inúmeros acolhidos e alguns não acreditam mais que possam superar essa situação. Eu acho que eles agora têm que sair desse lugar de vítima para serem os protagonistas da sua própria história. Queremos mostrar que é possível superar essa situação. Não é milagre, é força de vontade, trabalho e processo – comentou Selma.

O coordenador do abrigo, Gilmar Silva, falou sobre a importância de realizar ações como essa para as pessoas atendidas. “O intuito deste evento é trabalhar a redução de danos e fazer com que esses cidadãos vejam que é possível dar a volta por cima, que existem pessoas que vão acreditar nelas e que, independentemente da idade ou do tempo que se encontram em situação vulnerável, nunca é tarde para recomeçar”, frisou.