Estudos foram realizados pelo Inea a partir de parceria realizada com a Secretaria

 

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Barra Mansa, Vinícius Azevedo, e o gerente de unidade de conservação e recursos hídricos, Douglas Muniz, se reuniram na manhã desta segunda-feira, 22, com técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) para analisar o resultado dos estudos hidrológicos realizados nos Rios Paraíba do Sul, Barra Mansa, Bananal e Bocaina.  No encontro, foi feita a validação das manchas de inundações desses rios, com base no período de 25 anos de recorrência média, o que permitirá apontar as intervenções necessárias para embasar o Programa de Regularização Fundiária no município.

Vinícius Azevedo lembrou que as inundações desses rios que ocorrem sistematicamente no trecho urbano de Barra Mansa são decorrentes de construções irregulares nas margens ribeirinhas, do crescimento desordenado e da falta de fiscalização do Poder Público ao longo das décadas. “O estudo aponta alternativas para solucionar o problema, que vão desde a construção de diques, barragens e barreiras até a contenção de encostas para frear a erosão da área marginal dos rios”, enfatizou.

Douglas Muniz completou: “Esses resultados são frutos de inúmeros trabalhos de levantamento de campo e de análises em sistemas, permitindo assim a definição das áreas de inundação. Esses trabalhos começaram a ser desenvolvidos em setembro de 2019. Com a pandemia, foram paralisados temporariamente e retomados no início de 2021. Os mapas de inundação foram realizados com base no tempo de recorrência de 10, 25, 50 e 100 anos. Hoje, nos debruçamos sobre os dados referentes aos últimos 25 anos”.

De posse desses dados, será possível implementar as ações de  Regularização Fundiária do município ao longo do Rio Paraíba do Sul bem como nos 6 km de extensão do percurso urbano do Rio Barra Mansa resolvendo as situações de inundações que afetam com frequência os moradores dos bairros Nova Esperança, São Luiz, Jardim Marajoara e Santa Clara.

Também permitirá, que o mesmo procedimento seja realizado no trecho urbano de 10 Km do Rio Bananal, impedindo as inundações que atingem o distrito de Rialto e os bairros Colônia Santo Antônio e Bocaininha; e nos 5 km de extensão do Rio Bocainha, que corta o perímetro urbano dos bairros Siderlândia e Bocaininha.

RECURSOS – Com relação aos custos demandados pelo projeto a ser desenvolvido, Vinícius Azevedo destacou que por conta dos altos custos a alternativa será buscar parcerias com os Governos do Estado e Federal.