Iniciativa visa à educação ambiental, através do plantio de espécies nativas da Mata Atlântica

Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Iracema Pamplona Chiesse, situada no bairro Ano Bom, realizaram na manhã desta terça-feira (3), o plantio de árvores na área externa da unidade. A iniciativa integra o projeto Refloresta Barra Mansa, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Durante a ação, o gerente de reflorestamento Ricardo Turbay explicou as crianças sobre a importância do reflorestamento, com determinadas espécies, como forma de conter o deslizamento de encostas. “As raízes das árvores nativas da Mata Atlântica penetram no solo e impedem o desmoronamento de terra. Como á área é relativamente pequena plantamos dez mudas, mas distribuímos outras 40 entre as crianças para que possam levar essa proposta de educação ambiental para as suas casas. Entre as espécies distribuídas estão o ipê amarelo cascudo e a goiabeira”, detalhou Turbay.

A diretora da escola, Viviane Fonseca Paula, relatou que as chuvas das últimas semanas têm causado, frequentemente, o deslizamento de encosta, afetando a área externa da quadra esportiva. “Nossa perspectiva é que daqui a alguns anos este tipo de problema seja sanado com o crescimento das mudas”.

Os alunos Vitória Nunes e Marlon Vitor, ambos com dez anos de idade, ressaltaram que o plantio também influenciará na fauna das imediações da escola. “É uma forma de atrair pássaros e criar um ambiente harmonioso entre os seres vivos”, disseram.

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Vinícius Azevedo, a intenção é levar o projeto Refloresta Barra Mansa para todas as unidades da rede municipal de ensino que disponham de área para plantio. “É uma maneira de despertar no jovem a consciência sobre a preservação ambiental e a sustentabilidade e torná-los multiplicadores de informações entre os seus familiares e na própria comunidade onde vive”.

O projeto ainda contempla o plantio de uma muda de Pau Brasil, árvore símbolo do país, que se encontra ameaçada de extinção em função da intensa exploração que sofreu no passado, quando sua madeira era utilizada para extração de corantes.