Além da coleta dos itens que acumulam água, houve orientações de prevenção aos moradores  

A Prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), realizou na manhã desta sexta-feira, dia 15, a primeira edição do ‘Bota Fora Dengue’, no bairro Vila Coringa. O programa consiste em um conjunto de ações que têm como objetivo evitar o acúmulo de água parada e recolher materiais inservíveis e volumosos. O trabalho permite combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O coordenador de Resíduos Sólidos do Saae, Vinícius Paiva, contou que só nesta sexta-feira foram recolhidas cerca de três mil toneladas de materiais. “O principal objetivo dessa ação é a eliminação dos focos criadouros do Aedes aegypti, além de oferecermos orientações aos moradores. A Vila Coringa é uma região que tem bastante foco de dengue no começo do ano, então, estamos aqui em dezembro para fazer esse mutirão a fim de evitar que os casos cresçam em janeiro”, explicou.
A médica veterinária e supervisora técnica da Vigilância Ambiental, Millena Borges, destacou a necessidade da conscientização da população. “É importante ressaltar como as informações ajudam a população para combater os possíveis focos dentro de cada quintal. A Vigilância está trabalhando muito e contamos com a responsabilidade da população. O bairro Vila Coringa foi escolhido para essa primeira edição do ‘Bota Fora Dengue’ porque 1/3 dos casos de dengue na cidade são provenientes desse bairro.  Os agentes de combate às endemias também intensificaram as visitas domiciliares durante toda a semana”, informou Millena.

A doença  
Dengue é uma doença febril grave causada por um ‘arbovírus’ – vírus transmitido por picada de insetos, especialmente os mosquitos. O transmissor é o mosquito ‘Aedes aegypti’. Com o aumento das chuvas no período do verão, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.

O Aedes aegypti costuma colocar seus ovos nas paredes de criadouros com água limpa e parada, bem próximo à superfície da água. Isso reforça a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.
As denúncias sobre residências e terrenos que apresentem condições favoráveis ao desenvolvimento do mosquito podem ser feitas à Vigilância Ambiental pelo telefone: (24) 3512-0722 ou pelo Disque Dengue: (24) 3326-2588.
Fotos: Divulgação