Iniciativa seguirá nesta sexta-feira (02), aos profissionais que possuem veículos com placas que terminam com os números 5, 6, 7, 8 e 9
Barra Mansa segue oferecendo testes rápidos para detecção da Covid-19 em profissionais que atuam diretamente com o público em massa. Após a testagem nos taxistas, no último sábado, dia 27, a prefeitura iniciou nesta quinta-feira (02), a ação com os motoristas de aplicativos. O serviço foi dividido em dois dias, sendo que o primeiro foi destinado aos condutores dos veículos com placas que finalizam com os números entre zero e quatro. Dos 117 testados, um resultou positivo. A iniciativa seguirá nesta sexta-feira (03), das 08 às 16 horas, com os motoristas com as placas que terminam entre os números cinco e nove.
O secretário de Saúde de Barra Mansa, Sérgio Gomes, associou a importância da iniciativa ao aumento no número de profissionais trabalhando como motoristas de aplicativos. “Há uma grande adesão do público em relação ao uso desse serviço. Por isso, a importância em realizar o procedimento. Nossa expectativa é atender o maior número possível de profissionais e garantir que a população esteja segura ao fazer uso desses aplicativos”, disse.
A gerente de Vigilância em Saúde, Juliana de Souza Machado, falou sobre os procedimentos tomados quando o resultado é reagente para o vírus. “Imediatamente, fazemos o direcionamento desses pacientes para o Centro de Tratamento e Triagem da Covid-19 e orientamos o isolamento durante o período de contaminação. No caso positivo desta ação, além do procedimento padrão, agendamos uma visita na casa da pessoa para fazermos a testagem em seus familiares”, esclareceu.
Há quatro meses, Luciano Souza, morador do bairro Boa Sorte, iniciou na função de motorista de aplicativo. Para ele, a iniciativa é tão importante, quanto necessária. “Normalmente, eu faço de 15 a 20 corridas por dia. Nós que trabalhamos com o aplicativo, lidamos com muita gente e corremos o risco de pegar um passageiro que esteja com o vírus. Essa ação é uma forma de avaliar nossa saúde, nos tranquilizar ou alertar sobre a doença”, disse o profissional.