Plantio de milho, feijão, abóbora, banana, quiabo e mandioca vai fomentando a agricultura familiar, ajudando a driblar a crise do segmento provocada pela pandemia da Covid-19
Com o intuito de incrementar a produção agrícola desenvolvida pelos pequenos produtores, a Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, está investindo em ações de estímulo à produção. O objetivo é aproveitar as áreas, total ou parcialmente, ociosas, com o plantio de feijão, quiabo, abóbora, banana, mandioca e milho, fortalecendo a agricultura familiar sustentável e minimizando os impactos gerados pelos dois anos de pandemia da Covid-19.
Segundo o secretário da Pasta, Carlos Roberto de Carvalho, o Beleza, a primeira etapa do programa alcançou cerca de 30 pequenos produtores. “Um dos grandes desafios enfrentados por esses agricultores estava relacionado à falta do trator para arar e preparar a terra. Conseguimos direcionar o equipamento para essas localidades e fizemos o estudo do solo visando à correção do plantio. Cultivamos cerca de 20 mil pés de mandioca e mais de 300 quilos de milho. Para se ter idéia, a primeira colheita já foi realizada, com sucesso. A safra de milho para silagem com a finalidade de alimentar o gado chegou a quase 400 toneladas”, destacou o secretário, ressaltando que a próxima etapa do programa consistirá no plantio de 300 a 500 quilos de feijão e na renovação do plantio do milho.
Beleza esclareceu que o programa de estímulo à produção segue cadastrando produtores interessados. A adesão é efetivada mediante a assinatura de termo de compromisso junto à Secretaria de Desenvolvimento Rural, quando é aberto o processo administrativo. “No termo de compromisso, o produtor indica o que vai plantar. Na sequência, nossos técnicos fazem a avaliação da propriedade com indicação dos procedimentos a serem realizados. A partir daí, são feitos os acompanhamentos produtivos, relatórios e fotografias da área”.
A otimização do uso de maquinários e de técnicas agrícolas está gerando renda e emprego. A produção de alimentos também está relacionada à função social da propriedade, que vai desde a ocupação adequada até o plantio capaz de gerar emprego e colocar alimentos sadios na mesa do cidadão. “As políticas públicas que foram criadas para o pequeno produtor é um reconhecimento à atividade que ainda merece avançar muito, mas que ainda assim, já tem uma grande relevância para a sociedade, por colocar alimentos na mesa das famílias cotidianamente”.
A próxima etapa da Secretaria é buscar algumas linhas de crédito junto ao Governo do Estado, por meio do Programa Agrofundo, operacionalizado pela Emater-Rio e que oferece aos agricultores fluminenses empréstimos a juros baixos. Ele atende produtores de frutas, flores, mel, leite, ovos, orgânicos e agroindústrias de base familiar.