Outros projetos também estão sendo desenvolvidos com foco no mercado de trabalho
A Prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria de Assistência Social, e com apoio do Grupo Acolher e outras entidades afins, fizeram um abrigo provisório para a contenção do coronavírus e agora, de proteção ao inverno. Com isso, pessoas em situação de rua, acolhidos na unidade, estão recebendo uma série de orientações voltadas para o mercado de trabalho. Neste sábado, 20, foi realizada a terceira aula da Oficina de Pães. O evento é produzido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.
A ação teve início no dia 6 de junho e tem como principal objetivo qualificar os assistidos para que possam buscar sua própria renda. De acordo com o coordenador do CREAS-BM (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), Célio Carlos de Oliveira, o material para a produção dos pães foi adquirido por meio de parceria entre governo municipal e o Grupo Acolher. “Preparamos a massa pela manhã e aguardamos a sua fermentação para então, assar os pães no forno da cozinha do abrigo. As vendas ocorrem de modo online e as entregas são realizadas no Abrigo”, detalhou Célio.
A Oficina de Pães acontece todo sábado, com início às 7:30 e a comercialização tem início após o meio dia. O projeto é autossustentável. Os pães de calabresa com mussarela e de coco com leite condensado são vendidos a R$ 10 a unidade e as encomendas podem ser feitas com um dos responsáveis pelo Grupo Acolher, Tony Carvalho, pelo telefone (24) 99901-5577.
OUTRAS OFICINAS – Desde o início da pandemia do novo coronavírus os abrigados têm participado do projeto Arte com Pneus, desenvolvido através da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ao fim de cada aula desse projeto são transmitidas informações voltadas para a conscientização ambiental.
Com orientações transmitidas pelo vereador Carlos Roberto de Carvalho, o Beleza, eles também aprenderam técnicas de cultivo de hortaliças e legumes, além do manuseio da terra. Na horta criada no local, foram plantadas alface, cebolinha, salsinha, brócolis e jiló. Os alimentos colhidos são vendidos em uma tenda na porta do abrigo, que fica na Rua Adolpho Klotz, nº 837. Todo dinheiro arrecadado é revertido para os próprios moradores, na compra de materiais de trabalho e matéria-prima para as atividades.
Complementando a rede de orientações, os abrigados estão recebendo aulas de português e matemática voltadas para uma oportunidade de emprego. Cerca de 20 pessoas estão vivendo no abrigo, que é mantido com ajuda da prefeitura e do Grupo Acolher. No local, além das oficinas, são oferecidas refeições, assistência médica e materiais de higiene.