Alunos da Escola Municipal Damião Medeiros, no Paraíso de Baixo, participaram de atividades nesta terça-feira

A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Gerência de Promoção da Igualdade Racial (Gepir), da Fundação Cultura e da Secretaria de Educação, realizou na manhã desta terça-feira, 22, mais uma atividade para marcar o Mês da Consciência Negra. 356 alunos da Escola Municipal Damião Medeiros participaram do evento “Negritude Damião”, que a cada edição busca instigar a criatividade e o pensamento crítico dos estudantes por meio da valorização da cultura afro.
A programação contou com diversas atividades, como aulas de maquiagem e culinária, exposição, desenhos e apresentações de música, dança e Hip Hop. Os elementos da cultura Hip Hop chamaram a atenção dos alunos, que se interessaram pelas danças e ritmos.
Responsável por uma das atrações, o DJ Max Muffin destacou os três lemas que norteiam essa cultura: paz, união e respeito. “O Hip Hop tem o poder de transformar através da cultura. Dessa forma, os alunos podem se identificar com toda a história que o nosso povo construiu”.
A diretora Angélica Cristina comentou sobre a importância da realização dessas atividades na escola: “O ensino da cultura afro é hoje uma prioridade na escola. A Lei Federal 10.639/2003 e a Lei Municipal 3.592/06 são extremamente importantes para que possamos realizar atividades o ano todo”.
A diretora adjunta Cristiana Aparecida enfatizou que o projeto tem acontecido anualmente desde 2017. “Dessa forma nós buscamos formar cidadãos antirracistas e mostrar o valor do povo preto”, comentou.
Também presente no evento, a vice-prefeita de Barra Mansa, Fátima Lima, conversou com os alunos sobre a importância da discussão da temática. “O povo brasileiro é branco, preto e indígena. Precisamos saber a importância da nossa ancestralidade e da formação do nosso povo”.

RODA DE CONVERSA
Ainda nesta terça-feira, a Escola Vocacionada à Música – Ciep 485 João Batista Barros, no bairro Bom Pastor, promoveu uma roda de conversa com o tema “Injúria Racial X Racismo”.
O diretor artístico da escola, Giliade Lima, destacou o poder que a música tem para combater o racismo. “A música tem uma força muito grande dentro da cultura. Muitos artistas, como Djavan, Emílio Santiago, Gilberto Gil, entre tantos outros, passam para as futuras gerações as relações afrodescendentes”.
Também diretora da unidade, Sayonara Maciel complementou ressaltando o quão importantes são as discussões sobre temas raciais para conscientizar os alunos.