Após período mais crítico da pandemia de Covid-19, cresceu o encaminhamento de pacientes ao Centro de Especialidades Médicas
O avanço da vacinação contra Covid-19 em Barra Mansa contribuiu para que a população se sentisse mais segura para buscar por tratamento de saúde. Isso é o que revela dados do Centro de Especialidades Médicas (CEM) da Prefeitura, localizado no Centro. No primeiro trimestre de 2021, a média de atendimentos mensal foi de 1.930. No mesmo período de 2022, o número foi de 3.174 a cada um dos três primeiros meses do ano; o que representa aumento de 64%.
A coordenadora do CEM, Maria José de Oliveira, a Zezé, ressaltou que o aumento na procura por atendimento se deve pelo momento mais brando de contágio da Covid-19. “No início do ano passado estávamos vivendo um momento muito delicado por causa da pandemia, quando as pessoas tinham receio de sair de casa, principalmente para irem ao médico. Com o avanço da vacinação no município, foi possível ampliar o número de atendimentos, sendo acrescentadas cinco novas especialidades médicas: endocrinologia, otorrinolaringologia, pneumologista, psiquiatria e urologia”, explicou Zezé.
O CEM também realizou o comparativo entre um trimestre do ano e outro para cada uma das especialidades oferecidas. Os maiores encaminhamentos foram para tratamento com alergista e ortopedista, 136% cada. “Com o aumento da necessidade dos munícipes, tivemos o crescimento médio na procura de cerca de 100% em 15 especialidades disponibilizadas, fora as quatro novas”, acrescentou a coordenadora.
A técnica de enfermagem, Tânia Pinto, é a responsável pela área de curativos e falou sobre o atendimento na unidade e o aumento no número de pacientes. “A pessoa passa primeiro pelo postinho de seu bairro e, depois disso, é encaminhada para o CEM. Minha função aqui é voltada para as pessoas com feridas vasculares causadas pela diabetes ou por varizes. Juntamente com o doutor Gilberto Soutello, fazemos o acompanhamento periódico”, explicou.
Uma das pacientes que foi encaminhada para atendimento na unidade foi Bianca Araújo. Ela foi diagnosticada com diabetes há 12 anos e faz o acompanhamento no local. “O tratamento que faço aqui é contínuo. É através das consultas mensais que tenho a disponibilidade de receber as fitas que medem minha glicemia. Além de receber meus remédios gratuitamente, o local é agradável, todos são tratados com carinho e humanidade”, revelou Bianca.