Barra Mansa promove Dia D da campanha ‘Janeiro Roxo’

A enfermeira da Vigilância em Saúde, Juliana Santos Russi, lembra que desde o primeiro dia útil de janeiro, a Atenção Básica tem oferecido palestras, reuniões em grupo e mural para expor o tema à população. “Vamos intensificar as ações neste dia 25, quando as equipes do programa de combate irão montar uma tenda no pátio da Secretaria para a abordagem das pessoas através de panfletagem. Dúvidas sobre a doença poderão ser esclarecidas diretamente com o médico responsável pelo Programa, o doutor José Luiz Martins”, acrescentou Juliana.

O secretário de Saúde, Dr. Sérgio Gomes, falou sobre a importância das ações de conscientização no município. “A hanseníase é uma doença totalmente curável, desde que o paciente realize o diagnóstico precocemente. Atualmente, o Brasil é o segundo país no mundo com mais registros de hanseníase e, por isso, é importante que haja o Janeiro Roxo, para que a população conheça a doença e fique alerta aos sinais”, afirmou o secretário.

Segundo dados da Vigilância em Saúde de Barra Mansa, no ano de 2021 o município totalizou oito casos confirmados da doença.

De acordo com a Vigilância em Saúde, o tratamento da hanseníase no município é totalmente gratuito e feito pelo SUS.

Primeiramente, é necessário buscar atendimento inicial em qualquer unidade de saúde da cidade, onde o paciente será analisado e, posteriormente, direcionado para o prédio da antiga Secretaria de Saúde, na Rua Pinto Ribeiro nº 65, no Centro. Lá, é feita uma avaliação médica, seguida de exames complementares para o diagnóstico.

Se for comprovada a doença é iniciado o tratamento, que dura em média 12 meses.

Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Pode ser curada entre 6 e 12 meses de terapia com vários medicamentos. O tratamento precoce evita sequelas.

A transmissão é feita através de secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro de pessoas portadoras da doença que não estão em tratamento. Para ser infectado, é preciso uma relação próxima e frequente para que a doença se instale. O contato com a pele ou objetos não transmite a doença.

Dentre os principais e mais frequentes sintomas estão: manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas; perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; diminuição dos pelos e do suor corporal; sensação de formigamento ou fisgadas, principalmente em mãos e pés; diminuição da força muscular; nódulos em qualquer parte do corpo.