Encontro busca trazer as vivências de PCDs para os projetos do município
Com o objetivo de atender a Lei Federal de Acessibilidade e melhorar a qualidade de vida de Pessoas Com Deficiência (PCDs), a Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria de Planejamento Urbano e do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemae), se reuniu nesta quarta-feira, 23, com deficientes visuais para debater a iniciativa, apresentar ideias e compartilhar experiências.
Estiveram presentes no encontro o secretário de Planejamento Urbano, Eros dos Santos, e a coordenadora de Educação Especial do Cemae, Sônia Coutinho, engenheiros, arquitetos e moradores.
Atualmente, os novos projetos urbanos realizados no município já incluem a acessibilidade estrutural. Os locais que ainda não possuíam a adequação estão sendo adaptados, entre eles, o Palácio Barão de Guapy, a prefeitura, escolas, postos de saúde, abrigos de ônibus e outros locais públicos municipais.
O secretário de Planejamento Urbano, Eros dos Santos, falou sobre as ações de adequação. “Visando sempre a melhoria do município de Barra Mansa, nós realizamos a reunião para que os deficientes visuais tivessem a oportunidade de conversar junto com um grupo de engenheiros e arquitetos, apresentando as dificuldades que eles encontram em seu dia a dia. Foi muito produtivo, pois nós conseguimos trazer a realidade para o projeto. Adotamos a estratégia de começarmos pelas escolas”.
A coordenadora de Educação Especial, Sônia Coutinho, agradeceu a iniciativa e falou sobre os próximos passos. “Foi tudo muito produtivo, uma ótima conversa com todos os presentes. Ficou combinado de acompanharmos mais de perto para que a gente possa dar condições a essas pessoas e que elas possam andar de forma adequada nas calçadas”.
O deficiente visual e orientador educacional da rede municipal de ensino, Bruno Marcondes, falou da importância da participação da sociedade na construção desse projeto. “Foi uma reunião onde nós pudemos fazer essa consultoria para saber o que seria importante para a nossa acessibilidade em termos de estrutura. Destacamos a questão dos obstáculos aéreos, que são aqueles de difícil detecção pela bengala, pela guia. Tem também a questão dos postes que estão impedindo a passagem da cadeira de rodas e do deficiente visual”.