Pela primeira vez, curso formou duas turmas
Na noite desta sexta-feira (5), o Instituto Cultural Municipal foi palco da cerimônia de formatura do 3° módulo do curso pós-médio técnico de Administração do Colégio Municipal Washington Luiz. Ao todo, 72 formandos com idades entre 19 e 50 anos receberam o diploma das mãos do subsecretário de Educação, Ricardo Rosas, da diretora da unidade de ensino, Géssika Belan, do corpo docente e homenageados da noite.
A proposta da formação técnica é oferecer aos alunos conhecimentos nas áreas de Empreendedorismo e Administração, proporcionando chances reais no mercado de trabalho. Com duração de 18 meses, o curso tem em sua grade aulas de Direito, Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, Matemática Financeira, Contabilidade Pública, Informática, Estágio, Inglês, Organização do Trabalho (OTG), Português Instrumental, Redação e Administração Pública e Empresarial.
A procura pelo curso, que se tornou excelência no município, tem aumentado consideravelmente. O resultado é que, pela primeira vez, o pós-médio técnico formou duas turmas. A cada seis meses é aberta uma nova classe e as 100 vagas oferecidas para o próximo período foram preenchidas em horas.
O subsecretário de Educação, Ricardo Rosas, explicou que é fundamental poder atender essa demanda do município. “O curso esteve prestes a fechar, mesmo tendo uma grande busca pelos munícipes. É um curso de excelência, com mestres de altíssimo nível e uma procura muito grande. Barra Mansa precisa de administradores e é nossa função melhorar a vida e a carreira dessas pessoas”, disse.
A diretora do Colégio Municipal Washington Luiz, Géssika Belan, apontou os resultados positivos que o curso tem oferecido na vida dessas pessoas. “Só esse ano, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) contratou 12 formandos. Outros foram para a Saint-Gobain, ArcelorMittal e boa parte está em cargos administrativos na Prefeitura Municipal de Barra Mansa”, comemora.
Durante a cerimônia, a aluna e oradora de turma, Edna Santana, moradora da Vila Orlandelia, contou sua experiência de, aos 46 anos, cursar uma formação profissionalizante ao lado de suas filhas gêmeas de 19 anos. “Minhas filhas me convenceram a me inscrever também, alegando que seria uma experiência nova estudarmos juntas. Na hora a gente se assusta. Me perguntei se eu iria me adaptar. É um curso que quando a gente se dedica, a gente consegue superar as dificuldades”, comemorou.