Profissionais deram orientações para as gestantes e não gestantes presentes
O Hospital Maternidade Theresa Sacchi de Moura, mais conhecido como Hospital da Mulher, localizado no bairro Ano Bom, realizou, na manhã desta terça-feira (19), uma roda de conversa liderada pela assistente social Maria Augusta Lins e a psicóloga Amanda Fernandes. O objetivo da ação foi esclarecer dúvidas das pacientes que estão prestes a realizar a laqueadura, que consiste em um procedimento de esterilização feito em pessoas com o aparelho reprodutor feminino. A cirurgia interrompe o caminho entre o ovário e o útero com o corte das trompas, impedindo o contato do óvulo com o espermatozóide.
Após a sanção da Lei nº 14.443/2022, que diminuiu de 25 para 21 anos a idade mínima de homens e mulheres para a realização de esterilização voluntária, a procura por cirurgias de laqueadura cresceu quase 65% na rede pública de Barra Mansa. Além da mudança na faixa etária, as principais mudanças com a nova lei sobre o procedimento são: a não exigência do consentimento por parte do cônjuge ou parceiro; quem tem pelo menos dois filhos vivos está autorizado, independentemente da idade; as gestantes podem fazer a laqueadura imediatamente após o parto.
A assistente social do Hospital da Mulher, Maria Augusta Lins, falou sobre o aumento da procura e a expectativa da realização de mais procedimentos por semana para que a fila diminua.
– A procura pela laqueadura aumentou consideravelmente e o nosso município saiu na frente, realizando mais procedimentos neste ano do que nos últimos 10 anos. É uma vitória para as mulheres e gestantes que já saem do hospital laqueadas, se assim for o seu desejo. Realizamos cerca de oito procedimentos por semana e gostaríamos de poder fazer mais, para atender mais pessoas, uma vez que recebemos pacientes de outras cidades aqui também – informou.
– A procura pela laqueadura aumentou consideravelmente e o nosso município saiu na frente, realizando mais procedimentos neste ano do que nos últimos 10 anos. É uma vitória para as mulheres e gestantes que já saem do hospital laqueadas, se assim for o seu desejo. Realizamos cerca de oito procedimentos por semana e gostaríamos de poder fazer mais, para atender mais pessoas, uma vez que recebemos pacientes de outras cidades aqui também – informou.
A psicóloga Amanda Fernandes revelou que o apoio psicológico antes e após a cirurgia é muito importante, além de ressaltar o significado dessa conquista para as mulheres. “É muito importante que as pacientes sejam acolhidas e bem orientadas antes de realizar qualquer procedimento, e com a laqueadura não é diferente. Elas precisam entender o pré e pós-operatório, como funciona a cirurgia, as consequências dela para o corpo e serem informadas sobre quaisquer outras dúvidas que possam surgir, para que tudo ocorra bem. É uma conquista muito grande para todas, que agora possuem mais autonomia sobre seus corpos”, expressou.
A paciente Thais Barbosa, mãe de dois filhos, disse estar muito feliz e aliviada por estar na fila prestes a operar e elogiou a prefeitura pela agilidade e facilidade: “Eu estou esperando por isso desde quando eu tive meu primeiro filho, que já está enorme, e eu fiquei bastante contente com essa iniciativa. Fico feliz que a cidade está avançada com todo esse processo e é tudo muito fácil e satisfatório”, declarou a moradora.